segunda-feira, 20 de junho de 2016

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Exorcismo [Resenha]

Informações Técnicas
Título: Exorcismo
AutorThomas B. Allen
Páginas: 254
Tipo de Capa: Dura
Ano: 2016
Editora: DarkSide Books
Nota: 10/10

Tai um livro (diário!?) que não indico para quem tem coração fraca e medo do capiroto! Se tiver medo de possessão recomento parar de ler a resenha e ir ler um livro clássico de romance porque a coisa é pesada nesse livro. Depois dessa leitura barulhos estranhos (gatos no telhado, carro passando na rua, uma colher caindo na cozinha) não serão como antigamente, tudo fará você sobressaltar (fez a mim que sou uma profunda assombrada quando o assunto são as obras do devil).

“LIVRAI-NOS DE TODO O MAL, AMÉM.”

Como dito na discrição do livro, ele é a história real que inspirou o filme mais assombroso de todos os tempos, que fez as pessoas desmaiarem, saírem vomitando do cinema, daí já sente o naipe do conteúdo.
O livro narra uma história real, de possessão, que aconteceu em 1949. Robert era um menino normal de 14 anos vivendo com a família até que ganhou uma tabua de ouija (a sobrecapa do livro replica essa tábua e o marcador de páginas é o planchette) da tia, essa tia morre e então começa a saga para livrar o Robert de um espírito, que inicialmente acreditava-se ser sua tia e depois comprova-se que não.  O livro descreve, com maestria, todo o trajeto do personagem, tem o timer perfeito. Mostra com precisão os feitos do mau em todo. Do desgaste do Robert, o desespero da família ao estado de exaustão por aqueles envolvidos no exorcismo.
A abordagem do livro é muito sutil, sem o personagem descendo da escada de ponta cabeça, como no filme, e talvez por isso passa a ser mais assustador pois passa a ideia de que aquilo que está acontecendo no interior do menino é real, plausível, palpável e sujeito a acontecer com qualquer um. Me peguei, em diversos momentos, angustiada, tendo que dar uma pausa, e pela “opressão” que o livro exerceu sobre mim optei por lê-lo apenas durante o dia.
Thomas B. Allen tem o meu respeito pois cada página do livro foi escrito com sensibilidade e conseguiu transmitir, com exatidão, as emoções de cada pessoa envolvida na história.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

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Menina Má [Resenha]


Informações Técnicas
Título: Menina Má
AutorWilliam March
Páginas: 272
Tipo de Capa: Dura
Ano: 2015
Editora: DarkSide Books
Nota: 7/10

Resenha

O livro aborda um tema polêmico e real, embora quase não se ouve falar, apesar do termo PSICOPATA não ser permito até que o indivíduo tenha atingido a maioridade e até lá sendo diagnosticado por "Transtorno de Conduta"
Falando sobre a arte do livro: A capa do livro adota o paralelo da história. As aparências enganam. Tudo no livro foi feito com um cuidado assombroso. A capa dá a sensação de ser emborrachada, como de praxe a folha de guarda preta, com papel de excelente qualidade, já vem com um marca página físico, uma fitinha azul, combinando com os tons de azuis da capa. A Darkside vem apostando em uma capa mais limpa, sem o nome do livro que geralmente vem impresso na lombada, a estrutura física do livro é impecável.
A história: Rhona é uma garotinha de 8 anos, bonita, alegre, sociável, é quase como toda garota da sua idade com a "sutil" diferença que ela não tem empatia pelas pessoas, tudo é forjado, tudo é forçado. No fundo Rhoda é uma menininha egoísta, mimada e interesseira, sua proximidade com as pessoas é na base do interesse e caso a pessoa tenha alguma coisa que ela queira muito, algo trágico acontece com essa pessoa e é difícil alguém achar que uma doce menina de 8 anos tenha alguma participação no evento. O que torna Rhoda diferente das outras crianças da sua idade? O que leva Rhoda a ser cruel e desumana? Onde seus pais erraram na formação dessa criança para que ela não tenha empatia alguma para com os outros, e até mesmo para com os pais?
A história de desenrola no ambiente familiar e escolar, não explorando muito os cenários e focando no enredo. Em alguns momentos vejo uma necessidade quase que desesperadora do autor mostrar que tem conhecimento da Psicanálise e por isso coloca um personagem que julguei forçado e desnecessário. Também senti que o autor deixou a desejar na transição das falas do personagens. Diálogo versus pensamento. Vi genialidade no eventos que inicia na página 200 (sem spoiler. rsrsr)
Indico o livro, por sua história e como todo Darkside, por seu capricho quase que patológico em fazer tudo absurdamente perfeito.



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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Prince Of Thorns - Trilogia dos Espinhos - Vol. 1 [Resenha]


Informações Técnicas
Título: Prince Of Thorns
Páginas: 360
Tipo de Capa: Dura
Ano: 2013
Editora: DarkSide Books
Nota: 8/10

Resenha

Brilhantemente escrito.
Primeira obra do autor e que segundo algumas críticas se assemelha as obras do aclamado George Martin, devo concordar parcialmente. As semelhanças principais são duas: A saga é épica e o personagem principal completamente dotado de defeitos, um lunático com sede de vingança que não se importa em quem tenha que morrer para conseguir seu objetivo (bem Martin), tirando isso, as discrições e ambientes são bem originais.
Pense em um cenário onde o protagonista é um psicopata sanguinário com uma sede insaciável vingança. Pensou? Pois então, esse é Jorg, o personagem principal da “Trilogia dos Espinhos”, um prato cheio para Ilana Casoy. Um MENINO que apesar de todas as características que o torna um ser humano monstruoso ainda assim faz com que a gente torça por ele o tempo todo pois suas construções são fascinantes, seus motivos compreensíveis e suas motivações humanas apesar da desumanidade dos seus atos.
O primeiro livro, de três, mostra a saga do personagem principal, Jorg, para conseguir o tão desejado trono e sua vingança pela morte brutal da mãe e do irmão. O livro é envolvente da primeira página a última, o autor tem o poder de fazer com que a gente se transporte para a história que assumamos o papel do personagem, vivenciei as dores, as emoções, cada nuance da personalidade do Jorg como se estivesse na pele dele.
O desenvolvimento do livro é viciante, nos momentos que estava sem ler me pegava imaginando, traçando ideias, ansiando pelo momento que voltaria para as páginas. A única ressalva negativa é que os diálogos e pensamentos do personagem principal não condiz com a sua tenra idade, o tempo todo tinha que me policiar e trazer a memória que Jorg tem apenas 14 anos, mas desconsiderei tal “falha” pelo fato de ser a primeira obra do autor, não tinha como acertar em absolutamente tudo.

A arte da capa, das páginas, mais uma obra prima de DarkSide, que não cansa de me surpreender, mesmo que a história fosse ruim valeria a pena ter a trilogia da prateleira por sua estética.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

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Libertar-se.


O dia amanheceu mais claro, mais limpo, exato, mais revelador.
Libertar-se dói, expandir-se dói, o processo de mudança em si é doloroso, as vezes faz-se necessário livrar-se de partes de gente para darmos espaços para novas coisas, novas pessoas, novos ares. Despedir-se das pessoas é também se despedir da gente, é acordar e ver que falta uma peça que antes estava lá e agora não está mais, é lidar com a ausência da pessoa e com a ausência do que a gente era quando estava com a pessoa, é uma saudade dupla, um doer lento, um descamar que vem de dentro e explode por fora, levando embora os sorrisos que antes eram fáceis e agora passam a ser doídos. Libertar-se é lavar a alma, com lágrimas, para somente depois florescer, ressurgir e se preparar de novo, para cair. Ciclo interminável, da vida, libertar-se é assim.

Júlia Carvalho

sábado, 10 de maio de 2014

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Sozinha...

Ah se você soubesse o que há reservado, em mim, para você.
Mascaro o meu querer, guardo os meus sentimentos, devidamente embrulhados em um sorriso, dentro de mim.
Ah se você pudesse ver além do que mostro a você... Se você soubesse que tudo o que procura, se encontra dentro de mim.
Te quero em silêncio e rogo teu nome, como um mantra, na calada da noite.
Tento resistir a sua invasão, aos meus sonhos, como gotas lentas que se infiltram através da cortina dos meus delírios, você me invade, possui meus pensamentos e consome minha vontade, mina minha resistência, lenta e progressivamente.
E assim, como quem não quer nada, você me domina e me faz tua, me faz seguir teus passos, mendigar seus abraços e ansiar por teus lábios.

Vou sendo tua, e mais tua, dia após dia, noite após noite, mesmo diante do seu negar, do seu não-querer, vai levando embora minhas vontades, roubando lentamente minha sanidade, vai olhando sem me ver.

Júlia Carvalho
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Ausências...

Ao contrário do que a maioria pensa, não somos compostos de presenças e sim de ausências. Pessoas vêm e vão, levando partes de nós, e observamos, inertes, como um solitário viajante, no porto, vendo seu navio zarpar. Pessoas estas que já entram em nossas vidas com papel predefinido, e que após missão cumprida se vão, para fazer a diferença em outras vidas. Mesmos cientes dos processos e entre manhas do destino, sofremos. As ausências nos causam um vazio, é como um quebra cabeça que antes estava perfeitamente encaixado e que agora, falta uma peça. Preferível é, diante das ausências, optarmos pelo silêncio, para que no âmago da nossa dor não causarmos feridas naqueles que apenas cumpriram seus papeis, previamente ditado, pelo destino.
Para aqueles que em algum momento da minha vida foram presenças, e hoje são ausências, fica aqui o meu “Muito obrigada” por ter me ajudado, de uma forma, ou outra, definir, quem agora sou.

Júlia Carvalho
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Diferentes...


Imãs de polaridades inversas, assim nós somos.
Você com seu medo, excessivo do amor e eu ansiosa por ser amada.
Dedos que se tocam mas não entrelaçam, olhos que se cruzam mas não se encaram.
E aos poucos você vai sendo tomada, arrastada, de mim, pelas mãos do destino.
Vai embora e leva tudo meu e vejo, inerte, o seu partir.
Leva tudo meu, tudo o que sou e o que buscava ser, ao teu lado.
Nem tempo tive eu de te saborear, um pouco mais, esse seu sorriso, tão encantador.
Leva embora, tudo meu, silencie minhas palavras, juras eternas, presas em mim, só para você.

Júlia Carvalho

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

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Ao vento...




Em meio ao meu silêncio há palavras, frases, textos inteiros, que jamais direi a você. O meu querer é massacrado pela tua ausência e aos poucos vou deixando você sair, de mim. Que levante voo e conheça novos ares, que descubra, tardiamente, que no mundo nada melhor há, do que o repouso suave, dentro de mim.

Autoria: Júlia Carvalho

segunda-feira, 14 de maio de 2012

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Dentro de mim..!

Dentro de mim há uma dor dilacerante, estonteante, que teima em escorrer pelos cantos dos meus lábios a cada sorriso que dou.
Dentro de mim há um monstro chamado saudade que é alimentado pelo teu rosto, fragmentos da memória de eu e você..!
Dentro de mim há um grito, seu nome intercalado por entre minhas cordas vocais.
Dentro de mim há uma solidão, um buraco impreenchível, um espaço com suas formas, seu manequim.
Dento de mim há você, seu sorriso, seus olhos, seu amor..!

Autoria: Júlia Carvalho.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

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Trato..!


Não minto, não vou te enganar ou me enganar e jurar que não sinto mais nada. Quando disse que te amava, não era da boca pra fora ou precipitação, nunca foi. Mas na vida a gente tem que escolher, e você nessa corda bamba não me deixou opções. Escolhi não sofrer, porque entendi que sou muito mais que uma pedinte de esmolas de amor. Sou o próprio amor, com ou sem você. Optei por seguir em frente, ainda que isso exija deixar um pedaço de mim pra trás, contigo. Que se dane você e seu não-sei-o-que-quero-pra-mim. E quando eu sinto aquela vontade chata de te abraçar pra sempre, eu vou abraçando tantos outros pra me distrair, e uma hora eu vou me acostumar, vou abraçar sem vontade. Quem diria, eu que sempre quis e esperei largar o mundo por você, hoje só quero que o mundo me roube de uma vez. Hoje meu vestido curto grita minha vontade de tudo e todos. Meu salto cala meu coração cansado de falar por falar. Aliás, fizemos um trato: Ele finge de morto e eu paro de fazer com que ele realmente morra aos poucos. Coração esperto, já tava na hora de aprender a lei da selva.

domingo, 22 de janeiro de 2012

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Baleia ou Sereia?


Ontem vi um outdoor de uma academia com a foto de uma moça de biquíni e a frase:
"Neste verão, qual você quer ser? Sereia ou Baleia?"
Respondo:
Baleias sempre estão cercadas de amigos.
Baleias têm vida sexual ativa, engravidam e têm filhotinhos fofos.
Baleias amamentam. Baleias nadam por aí, singrando os mares e conhecendo lugares legais como as banquisas de gelo da Antártida e os recifes de coral da Polinésia.
Baleias têm amigos golfinhos. Baleias comem camarão à beça.
Baleias esguicham água e brincam muito. 
Baleias são enormes e quase não têm predadores naturais. Baleias são lindas e amadas.
Sereias não existem.
Se existissem viveriam em crise existencial:
"Sou um peixe ou um ser humano?"
Prefiro ser baleia !
Garotas reais não são perfeitas...
Garotas perfeitas... não são reais.

(desconheço a autoria)

sábado, 17 de dezembro de 2011

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Adele

Adele, o nome do momento, não entendia o motivo de todos estarem alvoroçados, ao mesmo tempo, pela mesma pessoa, até, ouvir “Rolling In The Deep”, seguido de “Set Fire To The Rain” e logo após “Someone Like You”. E quando finalmente vi a imagem entendi o porquê de tanto estardalhaço. Uma jovem britânica de 23 anos, completamente vestida, uma das figuradas mais clássicas que já vi, cá entre nós o mundo estava precisando de alguém que nos fizesse ir em shows para deleitar com voz não para ver bundas e peitos. Letras profundas, que falam de gente como nós, de alguma forma a voz dela quebra o espaço de conforto que existe em cada um e vai além, toca na parte mais sensível, é como se ela lesse a alma. Quem na vida nunca teve uma decepção amorosa? Se você nunca teve vai querer inventar uma ao ouvir as suas  canções.
Adele simplesmente foge dos estereótipos, como ela mesma diz, não faz músicas para os olhos e sim para os ouvidos, ela é capaz de criar ligação com as pessoas através do vídeo, ela olha além, é capaz de despertar a sensação que é conhecida, de amiga intima, sou capaz de me imaginar sentada com ela, falando bobagens, ela cria uma intimidade com o público, isso a difere do resto dos artistas, não a vemos como divindade, apenas como uma de nós.

Adele, guarde este nome, você ainda vai ouvir muito dela.

domingo, 18 de setembro de 2011

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Sandy e Ivete •• Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim

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Sem ti..!

Você foi embora de dentro de mim..!
Abriu as asas e alçou vôo
Rasgou as paredes do meu ser que a mantinha presa dentro de mim..!
Pedaços de mim foram grudados em ti.
Os restos ainda estão aqui, partes que peguei no chão, pedaços para colar como peças de um quebra cabeça nas longas horas sem ti.
Escrevestes minha carta de Alforria, deixastes-me livre, mal sabes tu que carta alguma queria eu.
Alçastes vôo, pra longe de mim, longe dos meus olhos, dos meus braços, do meu querer.
Bilhete algum deixastes tu, explicando para o meu teimoso coração o porque de teres partido.
No fim... Simplesmente fostes embora de dentro de mim..!

Autoria: Júlia Monteiro

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

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Só..!


Mais uma noite fria e cá estou eu, sozinha, pensando em ti. De repente, tudo ficou tão grande, tão exasperadamente vazio. Como pudestes um único ser, conseguirdes tirar-me tanto? Peço-te, devolva-me a paz, a ilusão, os sonhos que me retirastes. Tu não tinhas o direito de entrardes em minha vida... Levardes um pedaço tão grande de mim e deixardes apenas lembranças... Um futuro alvorecia diante de nós... Mas tu insistias em volver teus olhos para o passado, em almejar coisas que já não te pertenciam. Quis-te meu homem... Fiz-me tua mulher... Dei-me por inteiro para ti... Para que? Para ver que tu eras tão pouco... tão menos do que aquilo que eu precisava... Que eu sonhava... Que eu supunha. Quem és e de onde viestes ignóbil ser? Para onde levastes meu príncipe, aquele para quem construí o mais belo de todos os castelos na pureza de meus sentimentos e de meu coração? Onde escondestes aquele que amo? Como podes tu trocá-lo por ti? Não te quero! Não te espero! Trazes de volta aquele por quem suspirei, aquele que preencheu de sonhos e amores minhas noites solitárias. Pões em meus braços de amor e deixa-me amá-lo com a essência de minh’alma... Mas... percebo que tu, ignóbil ser, é na verdade a outra face de meu amado... não... na verdade sois a essência deste corpo... Outrora belo e viril... Hoje marcado e castigado pelo tempo. Não, meu príncipe vive, meramente em meus sonhos... Criação de meus anseios de menina-mulher e de lá, dos recônditos de meu coração permanecerás fazendo morada e sendo o rei deste castelo para todo sempre.


Autoria: Thelma Sohayla Hakim

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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11 de Setembro


Nos últimos dias o que mais vi foram canais de TV fazendo especiais sobre o dia 11 de Setembro, e no dito dia em qualquer canal que sintonizasse não era possível ver outra coisa que não fosse a história das 3.234 vidas que foram ceifadas naquele dia fático. Comovente, admito, chocante e desumano, pessoas inocentes que foram tiradas de pais, filhos e cônjuges , mas isso não me cega para as brutalidade e a mortalidade que foi imposta ao povo afegão, também inocentes, pais, filhos e cônjuges, mas como na veia deles não corre sangue americano não vi nenhuma emissora contabilizando as mortes daquele povo, não vi as emissoras fazerem matérias de horas para falar sobre o sofrimento e como aquele país foi devastado pelas tropas americanas, lamentável, só se falam no Atentado, deram uma data e fizeram deste dia um dia de lamentação, acredito que não seja possível impor datas para os massacres do povo do Afeganistão, pois o massacre deles não ocorreram em apenas um dia e sim todos os dias por não sei quanto tempo, não sei e ninguém sabe, já que a mídia não fez questão de cobrir com tanto afinco e vitalidade, não sei se por medo da represália ou apenas por se fazerem cegos às dores dos menos afortunados. Vidas perdidas de ambos os lados, soldados que lutam de ambos os lados, alguns sem saberem exatamente porque estão lutando, vidas estas que deveriam ser defendidas e valorizadas com igual humanidade. Fica aqui o meu repúdio para todo este sensacionalismo, todas as vidas devem ser valorizadas, respeitadas e defendidas com igual afinco.

By: Júlia Monteiro

domingo, 4 de setembro de 2011

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Anjo-Demônio



Como um demônio colhedor de almas assim levastes a minha...
Não acorrentada ou forçada, levastes porque a ofereci a ti, de boa vontade.
Naja, da mais perigosa daquela que atrai sua presa por prazer...
Não para devorar sua carne, mas sua vida... Seus sonhos... Seu amor.
Impossível resistir... Desviar os olhos, ou ao menos se mexer...
Força sobre humana que emana de todo o seu ser.
Me subjuga, tome em teus braços meu corpo molestado pela ausência tua.
Me interligue às tuas entranhas, em tuas veias, faça valer esta nossa estranha ligação.
Como um anjo portador do amor assim você chegou aqui...
Não pediu, não exigiu, apenas ficou dentro de mim.
Como uma corsa, doce, suave, me envolve, e conquista, me apaixona...
Não pelo simples prazer da conquista, mas pela necessidade de chamar-me de tua.
 Impossível resistir... Desviar os olhos, ou ao menos se mexer...
Força sobre humana que emana de todo o seu ser.
Me liberta, me beija, me ama, cobre-me com teu manto do amor.
Me interligue as linhas do teu viver, da tua alma, do teu coração... faça eterna esta nossa ligação.

Autoria: Júlia Monteiro

terça-feira, 2 de agosto de 2011

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Sozinha..!


Fui por tanto tempo “nós” que esqueci como é ser “eu”. Fui verbo conjugado no pretérito mais que perfeito do nosso amor. E agora que você se foi, difícil falar de mim no singular, porque metade de mim era "nós", e a outra metade "você". Não sei se volto a ser o que era antes ou construo um novo ser. Dor inútil que insiste e perdura por dias a fio, que não dá descanso, nem pausas, que me cala, me sufoca e me engole em meio ao silêncio profundo que é sua despresença. Ausência profunda esta tua que me arrasta para as masmorras do meu ser e em meio à dor eu grito, agonizo, mas sou calada pelo vento que leva apenas fragmentos do meu lamento, até você.

Autoria: Júlia Monteiro

segunda-feira, 18 de julho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

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Confissão..!

Meus pensamentos se fizeram teus desde o momento que a vi, como uma andorinha que pousa na relva depois do seu exaustivo vôo de verão, assim foi a calma que tomou conta do meu coração diante da tua primeira visão.
Muitas foram às vezes que a vi abandonar a segurança do repouso do meu peito em busca de outros mares, e incontáveis foram às vezes que assisti seu retorno para o teu ninho, aqui, dentro do meu peito, pois por mais que procures por aventuras, por caminhos mais emocionantes é pra mim que vais retornar, pois sou teu ponto de partida e de chegada, o inicio e o fim da tua jornada. Sou eu que vou silenciar o teu pranto e cobrir seu corpo com meu manto em seus momentos de dor, eu e unicamente eu, conheço teus pontos fracos, tuas dores e desamores. E será pra sempre eu a cobrir suas feridas, e será pra sempre meu este teu amor desvairado mesmo que insistas em negar para ti o prazer de viver em mim, mas diferença alguma faz porque será pra sempre meu o prazer de dizer que és minha, sem rodeios, sem meias palavras, porque forte é a certeza de que você pertence a mim, nesta e em todas as outras vidas.


Autoria: Júlia Monteiro

domingo, 19 de junho de 2011

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Pertenço a você..!

Te pertenço além do tempo, além dos sonhos, e muito além do real…Sou tua…não importa aonde estou, aonde vou, ou mesmo se vou…Somos verdadeiras amantes de alma, nada existe… Nada importa… Somente nossos momentos…Sou sua pelo que sinto por você…Sou sua porque me vejo no seu olhar…Sou sua pelo prazer que sinto quando estou com você…Sou menina e mulher… Sou sonho e realidade… Sou tristeza e alegria…Sou tímida e extrapolada, delicada e atrevida…Sou igual a tantas outras, perfeita e imperfeita, mas quando me toca, me beija, me deseja, quando suas mãos modelam meu corpo com maestria, nesse instante, me transformo, largo os escudos, deixo minha essência brotar. Não preciso mais ser definida como uma ou outra sou apenas eu… E você é a única capaz de me ver assim, totalmente nua, de alma transparente… Só você meu amor, minha vida, meu abrigo, meu tudo… Dizer que te admiro e gosto de você é muito pouco, nosso amor já está escrito no infinito..!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

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Chico Xavier.


        A minha vida tem base espírita, apesar de eu ter sido criada em uma religião contrária, acho que o espiritismo escolhe a gente, acho que aquelas pessoas mais propícias a loucura... hehe. Na minha humilde opinião Chico Xavier foi um dos homens mais sábios que tenho conhecimento e ele dizia que chorar é o mesmo que fazer faxina na alma, que prender as lágrimas nos torna pessoas amarguradas e que nos momentos que achamos que estamos mais fracos é que estamos fortes, meu intelecto não é suficiente desenvolvido para entender com exatidão o que ele diz, mas sou provida de sensibilidade o suficiente para saber que ele estar certo. Aquilo que pertence a mim é meu, e nada me tira, mas aquilo que nunca foi meu vai continuar sem ser mesmo que eu lute contra os céus e o subterrâneo da terra.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

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Dose..!


O confronto faz parte de mim, deve ter vindo da minha linhagem, sendo passado pelo sangue dos mais fortes por centenas de milhares de anos. Então se vejo ou ouço algo que me fere lá vai eu com espada em risque a procura de um belo confronto... que fazer... tenho esse defeito irritante. Defeito sim, pois convenhamos, às vezes é necessário esperar e não é isso que faço, quero confronto, e quero na hora o que é uma péssima idéia, vou para um confronto sem munição, apenas com as informações que tenho e cá entre nós, informações não vale muita coisa, farei diferente, nunca é tarde para aprender, todos os dias tomarei minha dose matinal de veneno (sim, veneno, porque num encontro com uma cobra criada se faz necessário ter uma boa quantidade de veneno no sangue para que você sobreviva caso seja atacado) e não farei nada, absolutamente nada a não ser esperar.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

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Mutável.


Hoje ouvi que serei eterna, sim, talvez, quem sou eu para prevê como será daqui cinco, dez anos, quem sou eu para prevê como será daqui a duas horas. As pessoas são facilmente substituídas, e às vezes o eterno não é tão eterno assim, percebi que para muitos o amor é volúvel, mutável, para quem consegue sobreviver a ele e o que antes tomava conta da gente passa a ser apenas uma história, e histórias a gente conta como melhor pede a situação. Quem nunca manipulou uma história, dando ênfase em algumas partes ou suavizando outras? Isso depende muito para quem você esta contando. Quem disser que nunca transformou o muito em pouco, ou quase nada, para agradar alguém esta mentindo, é a lei da sobrevivência, existem amores e amor, a cada nova relação a gente vai elevando o nível, vamos sentindo o que não sentíamos antes, e no outro e no outro, até o ponto máximo, tem pessoas que tem a sorte de chegar no topo da escada sem ter q passar pelo processo dos degraus, e tem aquelas que já estão tão machucadas pelos amores e desamores, pelos tombos, pelas tantas vezes que tiveram que voltar à estaca final que quando finalmente chegam já não são capazes de reconhecer, já não conseguem mais retirar a máscara da indiferença que foram forçadas a usar no decorrer da vida, para se proteger, para sobreviver, é a vida, e ela passa quer a gente queira quer não, a vida não nos espera, não faz uma pausa para que a gente se recomponha, vai nos arrastando e levando embora nossas chances, nosso sonhos e vai nos forçando a sonhar novos sonhos e escolher novos caminhos e vai nos ensinando que as vezes desistir é a melhor escolha e aquilo que antes era eterno vai se desfragmento por debaixo da forte mão do tempo, vai se partindo em mil pedaços e aqueles que são fortes vão segurando as lembranças e vão amando com cada pedacinho do ser que foi partido, e os francos, bom... com os fracos é outra história...

By. Júlia Monteiro

sexta-feira, 25 de março de 2011

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E se..?

Difícil saber qual momento é o da despedida, qual adeus é verdadeiro e qual olhar seria o último.
Difícil saber qual ferida é eterna e qual dor é passageira, impossível é saber de qual escolha vamos nos arrepender no futuro.
O que aconteceria se soubesse com exatidão o momento que perderíamos alguém? Acho que todo abraço seria mais apertado, cada sorriso mais fiel, cada “Eu te amo” mais intenso, cada segundo do dia mais valorizado e cada movimento memorizado. E se você soubesse o dia que eu morreria, você ficaria assim, tão distante de mim? Momentos perdidos, horas do dia que não voltarão jamais, cenas perdidas, passadas em branco acompanhando o tic tac do relógio.
E se você conseguisse por alguns segundos se colocar dentro de mim, por baixo de minha carne, do meu manto de indiferença e visse o meu real ser, se conseguisse tocar minha alma, e sentisse em tuas mãos o meu coração pulsar, será que faria alguma diferença? Ficaria surpresa em ver que a veia que leva sangue para bombear meu coração tem teu nome, ou ainda assim continuaria ai, sentada sem se importar que desfaleço de amor por ti?
Faria alguma diferença, se soubesse que ao escrever estas linhas é teu rosto que vejo e teu nome que sussurro, que minha alma esta dilacerada, no aguardo angustiante da chegada de sua alma. Faria alguma diferença ou você continuaria ai?

Autoria: Júlia Monteiro

quinta-feira, 24 de março de 2011

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Retorno.

Dizem que se gritarmos alto o suficiente conseguimos trazer de volta o que perdemos. Então vou subir na mais alta torre e gritar teu nome, viajar nas linhas do tempo e roubar uma das sete trombetas do apocalipse.
Dizem q se formos rápidos o suficiente podemos alterar alguns segundos do passado. Então vou até a Grécia antiga e pegarei as asas de Hermes para poder voar de volta no segundo que lhe perdi e transformar tudo em apenas um sonho ruim.
Dizem que dor se cura com amor. Então me transformarei em centenas de outros rostos e gostos e farei você me amar de novo e de novo até que nossa dor seja apenas uma mancha no passado.
Dizem que as dores são dispersas pelo vento. Então lhe ofereço uma cavalgada no dorso do próprio Pégaso para que nossas mágoas sejam sanadas e levadas pela brisa que virá em nosso encontro trazendo boas novas do nosso amor.

Autoria: Júlia Monteiro

quarta-feira, 23 de março de 2011

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Por detrás das palavras...

Não chega perto de mim, não me toque, nem diga q me ama, não quero mais ouvir as doces mentiras que provêm de teus lábios.

Não insista, não me tente, não me faça voltar atrás, não diga que vai mudar porque movida por este amor cego eu posso acreditar.
Não me escreva, porque vou passar dias grudada às tuas palavras e posso morrer assim, envenenada por meu excesso de amor.
Não chore nem grite por mim, porque eu irei, guiada e movida por esta paixão desvairada.
Não me fira, porque sendo eu vítima desse amor doentio sou frágil, domável, manipulável.
Não volte, deixe que eu fique aqui, consumindo de forma desvairada as ultimas chamas do teu amor, deixe que eu fique aqui até que o ultima fagulha se vá e talvez, depois de um tempo eu possa voltar a voar.


Autoria: Júlia Monteiro
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Gostava tanto de você.


Não tenho muito a dizer, a música já diz quase tudo, ninguém morreu, mas estou de luto por coisas que começaram a morrer dentro de mim. Sonhos, planos, créditos, certezas, emoções. Vejo a decepção como uma névoa escura que vai passando lentamente pela vida da gente e matando tudo que tem vida, secando lago e apodrecendo pastos verdejantes... é isso que as decepções fazem comigo... cada uma sofrida morre uma parte boa de mim, é destruído um lado inocente... o que é desesperador é saber que desta vez não tem ninguém para me resgatar, ninguém vai estender as mãos e dizer: Está tudo bem... estou aqui. Ninguém me salvará... agora é somente eu... eu e minha feridas... minhas dores, decepções... eu e meu coração partido.
By. Júlia Monteiro

segunda-feira, 21 de março de 2011

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Shogun X Jon Jones


Sou brasileira, defendo enfaticamente a cores da minha bandeira, mas tenho que admitir que torci muito pelo Jon Jones, não só torci como apostei contra o Shogun, o que fez com que eu ganhasse um pote de sorvete enorme, cremoso e delicioso. Antes que os fãs do do MMA brasileiro tenham gana de me enforcar eu explico. Sou uma fã incondicional do Lyoto Machida e fiquei muito brava quando o Shogun o desafiou pelo cinturão e quando estragou aquele rosto lindo fiquei com sede de vingança, por isso meu desejo insano de ver o Shogun amassado nesta luta contra o Jon e confesso, até com um pouco de vergonha, que vibrei, gritei e estremeci de felicidade a cada soco e a cada hematoma, desculpe pessoal, estou parecendo uma louca enraivecida ao torcer contra um lutador brasileiro, mas sou mulher, que fazer, ele bateu em Lyoto e passei a odiar o Shogun depois disso. Sorry, mas vou ali terminar de tomar o restante do meu sorvete.

segunda-feira, 7 de março de 2011

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Certezas.



A pior coisa que pode acontecer para um relacionamento é um dos dois ter a certeza que jamais perderá a pessoa. Esta certeza abre um leque de opções e ações muito perigoso. Muitas pessoas discordam, mas outras tantas concordam que nada melhor para manter uma relação do que uma pitada de insegurança, claro que não estou falando de nada exagerado, por isso usei o termo “pitada”. Mas porque lutaria para manter ao meu lado alguém que tenho a certeza que nunca me deixara? Porque me esforçaria para não magoar alguém que sei que mesmo se magoando continuara ao meu lado?

Sempre colocamos a culpa nos outros por nossas mágoas, não sei por que, acho que isso é cultural. As pessoas nos magoam porque deixamos, nos ferem porque permitimos, ninguém entra em nosso coração a força, entram porque deixamos entrar. Assim sendo, todas as nossas dores, mágoas, feridas, decepções, desilusões é culpa da gente, falamos que é culpa das outras pessoas porque parece que doi menos culpar alguém por nossos erros.

By Júlia Monteiro. 

domingo, 6 de março de 2011

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Anjo.



Paginas desbotadas jogadas pelo chão, de uma história que nem mesmo terminei de escrever.
As paredes da minha alma estão sujas de tinta, rabiscos que fiz enquanto esperava você.
A esperança está engaiolada num cantinho do quarto, reluto em deixá-la partir.
Sonhos altos demais para os padrões do mundo em que vivo, mas não vou desistir.
A crueldade do tempo não me fará pestanejar.
Planos desfeitos, rasgados, amassados, essência que tento recuperar.
Deitada, sonhando, voando nas asas de um anjo.
Amor que as águas do tempo não vai levar.


Autoria: Júlia Monteiro.

quarta-feira, 2 de março de 2011

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Burlesque


Dança Burlesca. Quem já ouviu falar? Até pouco tempo pra mim seria um palavrão... hehe, Burlesque é a dança que deu origem a nada mais nada menos que o strip-tease, está sendo muito divulgada agora em decorrência de um filme com o mesmo nome, tendo como protagonista Christina Aguilera e a diva Cher, fiquei fascinada, de um modo geral sou grande admiradora de danças e músicas, e o filme é um musical, então já sabe né, estou esperando ansiosamente para ver o filme, ele estreou aqui no Brasil dia 11 de Fevereiro, mas ainda não vi.


Hoje, assistindo Amor e Sexo, programa da Rede Globo, vi a Fernanda Lima fazendo uma matéria sobre a dança, o que despertou ainda mais meu interesse, dei uma pesquisada e pelo que vi não é muito divulgada, tem uma modelo, lindíssima por sinal, faz shows burlesco, o nome dela é Dita Von Teese, inclusive já esteve no Brasil, se não me falha a memória em 2009, na época eu não sabia bem o que fazia (inocente eu. *-*...kkkkk), achei que ela dançava dentro de uma taça, e só... hehe... até falei: gente... todo esse vucu vucu pra ver uma mulher dançando dentro de uma taça? esse povo não tem o que fazer não??? Retiro o que disse, é realmente um show fascinante e realmente digno de toda a atenção..! 
Dita Von Teese

By Júlia Monteiro
  

domingo, 27 de fevereiro de 2011

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Volta..!


Ouça, não vim aqui para falar dos meus erros ou dos teus
Estou aqui para mostrar lá no alto a estrela que fiz brilhar para você.
Não estou aqui para falar de mim ou de ti.
Ouça, estou aqui para falar de nós.
Olha..! o caminho até aqui foi doloroso demais.
Olhe pra mim, que importância tem se às vezes não sou tão pura assim?
São para e por você todas as minhas ações, certas ou erradas.
Veja, estou aqui não estou?
Que importância tem se cheguei um pouco atrasada.
Agora estou aqui e isso deveria contar um pouco não deveria?
Ouça, sei que nossas diferenças são grandes...
... mas que importância tem se sei que nasci para você?
Não diga nada, absolutamente nada, apenas ouça:
Eu amo você..!

Autoria: Júlia Monteiro
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Espera..!


Às vezes lhe vejo como que por trás de uma cortina e as coisas que eu gostaria de dizer, mas não posso, jorram por meus olhos, meus dias tem sido longos sem você aqui, ainda tenho todas as cartas que não lhe enviei e que nunca enviarei, meu olhar corre por esta prisão de solidão que você me deixou, um cárcere em meio à devassidão que chamo de liberdade. E quem disse que quero ser liberta? Anseio pela prisão dos teus braços, dos teus beijos, do teu amor. Sussurro nossa música em meio ao meu silêncio na esperança que o vento leve as notas até você. Quem mandou você ir e me deixar aqui perdida no meio desse emaranhado de lembranças que insistem em voltar dia após dia, noite após noite? Meus dedos correm por entre os fios da minha memória na esperança de lhe tocar, mas você não está lá, apenas às lembranças forjadas de tudo o que um dia poderíamos ser. Em meio ao arrastar do tempo, ainda te olho, ainda te vejo e cada vez mais desejo você aqui.

Autoria: Júlia Monteiro

domingo, 20 de fevereiro de 2011

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Pérolas do ENEM.


Tenho estado muito séria, coisa que não sou, navegando pela internet encontro essas pérolas, que cá entre nós nem dar para acreditar que alguém conseguiria escrever tanta bobagem num mesmo lugar...hehe

 “O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino”.
(Ou seja: vários ex-presidentes casaram-se com travestis.)

· “Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar”.
(Alguém poderia traduzir?!)

· “O bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende do governo federal capixaba”.
(Vende-se máquina de escrever faltando algumas letras.)

· “Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos”.
(Esse aí deve comer capim.)

· “Não cei se o presidente está melhorando as indiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência urbana”.
(“Sarneamento” deve ser o conjunto de medidas adotadas por Sarney no Maranhão. Quer dizer, eu “axo”, mas não me “pré-ocupo” muito.)

· “Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia”…
(Não, besta, foi o avô dele.)

· “O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro”.
(Demorou o “céculo” inteiro pra fazer a mudança.)

· “A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje”..
(Esqueceu a História em Quadrinhos.)

· “Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam”.
(Mas e se os índios não matassem os mortos????)

· “Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos”.
(Ou era uma “biga” macho que tinha duas “bigas” fêmeas, puxada por um burro?!)

· “No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando”.
(Deve ter sido no tempo em que lá chegaram as primeiras prostitutas.)

· “Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram a idéia de eliminá-lo da face do céu”.
(Como será que eles pretendiam fazer isso?!)

· “A capital da Argentina é Buenos Dias”.
(De dia. À noite chama-se Buenas Noches.)

· “A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão”.
(E a “prinssipal” função do autor deveria ser a mesma. E ainda vivo…)

· “As aves tem na boca um dente chamado bico”.
(Cruz credo.)

· “A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva”.
(Hehe. Esse é espirituoso…)

· “Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos”.
(Senão a anta morre.)

· “Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs”.
(E alguns ainda vivem nas “catatumbas”.)

· “Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais”.
(Precisa “dezenvolver” o cérebro. Será que egipício é para rimar com estrupício?)

· “O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro”.
(Esse aí não deve ter o tal nervo, ou seu cérebro não seria tão obscuro.)

· “A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos”.
(I will survive.)

· “O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações frequentes”.
(Verdade: de São Paulo até o Nordeste, falta construir aquadutos para levar as inundações.)

· “Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas”.
(Juro que eu não li isso.)

· “As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas”.
(Hum… Desconfio que vai ser poeta!)

· “Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central”.
(Procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha com um Aurélio junto..)

· As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na
· Internet”.
(Deve estar falando do CD dos Raimundos.)

· “A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly”.
(Teve a ovelha Katrina, também. Só que ela era meio violenta…)

· “O Papa veio instalar o Vaticano em Vitória mas a Marinha não deixou para construir a Capitania dos Portos no mesmo lugar”.
(Foi quando ele veio no papamóvel, lembra?)

· “Hormônios são células sexuais dos homens masculinos”.
(Isso. E nos homens femininos, essas células chamam-se frescurormônios..)

· “Os primeiros emegrantes no ES construiram suas casas de talba”.
(Enquanto praticavam “Tiro ao Álvaro”.)

· “Onde nasce o sol é o nacente, onde desce é o decente”.
(Indecente: o sol não nasceu pra todos.)

· “A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo. Os outros planetas menos demográficos são: Mercurio, Venus, Marte, Lua e outros 4 que eu sabia mas como esqueci agora e está na hora de entregar a prova, a senhora não vai esperar eu lembrar, vai? Mas tomara que não baixe minha nota por causa disso porque esquecer a memória em casa todo mundo esquece um dia, não esquece?”.
(Quase chorei. Mas todo mundo deveria esquecer a memória em casa, ao menos um dia: isso é lindo.)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

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Anseio...


Como um pequeno broto que anseia por água, meus olhos correm o ambiente em busca da sua presença. E quando o meu olhar afoito se esbarra em teu sorriso, mesmo que seja através de uma foto que fica no cantinho da tela, mesmo que seja por míseros segundos, meu coração palpita e renasce dentro de mim com a impetuosidade de uma tempestade a certeza de que o amor não é tão utópico. Mesmo dilacerada, aqui, no chão do meu quarto, ainda penso em você... Fraca, corroída pela tua ausência latente que vai roubando as minhas forças, segundos após segundos, momento após momento, mesmo assim, ainda é por você que procuro e por teu amor que anseio, mesmo que hoje ele esteja tão distante, mas os meus olhos teimosos não desistem de procurar pelos vestígios de tua presença, podemos nos ausentar em meio as peripécias do destino, mas enquanto ainda viver, serás eterna, aqui, dentro de mim.

Autoria. Júlia Monteiro

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

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Prece..!


           E quando eu precisar que consiga mergulhar dentro de mim, no mais profundo da minha alma e me alimentar do meu eu, que consiga me recolher, usar as paredes que compõem meu ser como abrigo. Que os meus olhos não desviem de mim, e que as coisas externas não me desviem de minha busca. Que em todos os sonhos que eu tiver seja eu a personagem principal. Que em todas as quedas, por maiores que elas sejam, que seja eu a me levantar, sem esperar uma mão, que seja eu, e apenas eu. Que as belas flores não me desvie do caminho, por mais opaco que ele seja, por menos brilho que ele tenha, é meu caminho. Que o amor não seja um peso e sim um sentimento a mais para dar mais leveza ao meu fardo. Que a alegria faça parte de minha vida para que por alguns momentos consiga desfrutar da minha caminhada, mas que a dor também faça parte da minha vida para que eu não me esqueça do próximo e de que, cada escolha feita atingirá outras pessoas além de mim. Que tenha forças para não implorar por aquilo que não me pertence, que tenha forças para desistir quando preciso for. Que minhas pernas não fraquejem nem meus passos titubeiam diante dos obstáculos, que eu consiga ver além, além das barreiras. E que acima de tudo eu não desista dos meus sonhos, não desista do amor, não desista de mim.


Autoria: Júlia Monteiro

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

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Olhe-me..!


Olhe-me..!
Olha-me com esses seus olhos cristalinos
Leva-me em um vôo desgovernado pelas planícies celestiais
Me desmorize para todas as outras coisas que não sejam teus olhos

Olhe-me..!
Serpentei esses seus olhos por todas as facetas do meu ser
Surre meu corpo, invada meus poros apenas com este teu olhar
Me hipnotize, arranque  suspiros de delírio de mim

Olhe-me..!
Entalhe teu querer pelos relevos do meu corpo
Mova-me até você só em me olhar
Crie devaneios, sonhos, desesperos com seus olhos

Olhe-me..!
Mesmo que depois tenha que ir embora
Mas olhe-me..!
Grave, tatue, marque em minha memória com tinta inapagável flash deste nosso amor
Não precisa fazer mais nada, apenas olhe-me!

Autoria: Júlia Monteiro